sábado, 4 de agosto de 2012

Ato de Coragem

8/04/2012 02:36:00 PM |


Alguns filmes podem nos remeter a outros, e filmes de guerra sempre são vistos com lembranças de outros bons e ruins que já temos em nossa mente. “Ato de Coragem” não seria diferente, pois a premissa é a mesma de seus antecessores: alguém sendo preso por terroristas/traficantes e uma equipe é designada para salvar essa pessoa e a partir daí descobre todo o plano e parte pra guerra em si. Como filme não é ruim, até agrada na medida do possível, mas seus efeitos de edição cansam um pouco com mapas sendo abertos para retratar onde a equipe está ou no começo aparecendo dados dos personagens.

O filme nos mostra que uma equipe de elite dos Navy SEALs embarca em uma operação secreta para encontrar um agente da CIA que foi sequestrado. Uma vez atrás das linhas inimigas, o grupo decide tentar eliminar uma rede terrorista determinada a atacar os EUA.

Como de costume, os nomes em português já revelam sempre algum ponto do filme e aqui, você já vai assistir ele esperando o tal ato de coragem do título e claro fazendo ligações de quem será o ato e como ele terminará, e claro não seria diferente, mas não vou falar mais senão acabo estragando o longa. A história em si é bacana e embora o filme beire próximo das 2 horas de duração, o diretor soube conduzir utilizando uma linguagem de câmeras que lembram os jogos em videogame em primeira pessoa, onde parecemos estar segurando as armas de guerra e sermos o personagem principal do filme. Segundo consta em algumas sinopses do filme as armas, atores e táticas empregadas no filme são reais, fiquei meio em dúvida devido a quantidade de ação que tem, mas se foi realmente, fico com medo de quem esteve no set de filmagem junto desses malucos.

Quanto da atuação, nesse estilo de filme nem cogito cobrar muito dos atores, pois o que se espera é muito tiro e que a operação seja bem concluída de forma convincente, pois o fim já esperamos. Aqui os protagonistas fazem bem suas caras e convencem que são do exército pronto para acabar com uma operação de terrorismo. Um destaque negativo fica para o diálogo entre o sargento e o contrabandista principal de armas para os terroristas, pois nesse ponto que pedia algo mais próximo de algo real fizeram algo muito simplório e sem a atuação necessária para um filme. Tirando isso todos fazem bem as táticas de guerrilha e o filme deslancha.

No quesito visual e cênico, como a maior parte das cenas são lugares de guerra, ou seja, meio de florestas e vilas afastadas onde tudo está aberto para destruição, e os tiros convencem de forma bacana parecendo realmente estar estourando as pessoas que são atingidas. Como descrito na sinopse foram usadas armas reais, então o visual é bem interessante, tais como os helicópteros levando o exército em lanchas para as cenas de batalha. A produção toda está bem engatada e faz um filme com quesitos técnicos impecáveis. A fotografia esverdeada também chama atenção pois como disse, em diversos momentos entramos na figura do personagem pela câmera escolhida e isso faz os amantes de jogos de primeira pessoa ficarem felizes com o que vêem.

A trilha sonora usada também segura o clima que o filme pede, e se mantém na sua totalidade, dando um ritmo interessante para que entremos na guerra com os personagens. Embora alguns tiros nos dê dor de cabeça pelo excesso, não poderia exigir outra coisa que não fosse isso para um filme de guerra. Um destaque para a trilha de encerramento, que é uma pena estar apenas fechando o filme, pois é bem interessante de ser escutada, caso não lhe obriguem a sair da sala, fique e curta com os créditos subindo e imagens reais de combatentes passando.

Enfim, é um filme bacana de guerra, que segue toda a tradição do patriotismo americano de que vamos para o combate assim que a pátria precisar sem pensar em família ou em mais nada, mas que falha em alguns momentos pelos atores e por repetir mais do mesmo que já estamos acostumados, além claro do que falei no início de o título em português revelar o que ficaremos esperando até praticamente os últimos minutos. Se você gosta do estilo, talvez fique um pouco decepcionado esperando algo novo, mas se você não tem o costume de ver filmes do gênero acredito que saia satisfeito com o que verá. Eu até gostei e recomendo ver com esses pesares apenas. Fico por aqui, mas daqui a pouco tem mais no blog. Abraços e espero que estejam gostando da minha maratona de filmes.



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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Katy Perry: Part of Me 3D

8/03/2012 09:15:00 PM |

Confesso que fiquei bastante empolgado com o trailer de "Katy Perry: Part of Me", tanto que já fui em plena estréia conferir ele. É bacana conhecer um pouco mais de como é a loucura de uma turnê de 365 praticamente de shows, pois é uma mega-produção, além de ver todos os perrengues pelos quais a cantora passou antes de ser o estouro que é hoje, mas se você não for um fã nato da cantora apenas a conhecerá e curtirá as músicas de uma forma interessantemente mixada entre depoimentos e o show da cantora, porém para fãs tinha uma menina na minha sessão que estava toda emocionada, vai entender!!!

O documentário musical inclui imagens de shows, além de mostrar a história real da cantora desde seu começo até se tornar uma sensação global. O projeto foi filmado em segredo, quando Katy Perry fez sua turnê no final do ano passado, filmada com câmeras 3D.

O set list musical do documentário é praticamente o mesmo do show que teve em São Paulo e no Rock in Rio, porém a ordem é um pouco diferenciada, pois foi montado de modo que as músicas dessem um sentido mais enfático aos depoimentos. Claro que por mostrar a turnê inteira de onde passou pegou cenas de vários países então não faça como a garota que estava atrás de mim se procurando no show do Brasil, pois as imagens do público são lances apenas para enaltecer o que ela almeja nos fãs em seus shows que é sair sorrindo e feliz.

Um ponto interessante para quem não é fã é ver como foi o processo de mudanças de gravadoras até chegar em uma que acreditou no que Katy realmente é. Seu convívio com os fãs também é algo bem bacana e mostra que tudo que fez para alcançar o topo foi com muito suor e se faz por merecer onde está agora. Aí entra uma opinião minha que gostaria de ter visto mais, porém para o público em geral ficaria bem ruim, que seria a parte da produção da turnê ser maior e não apenas algumas cenas jogadas no início, mas isso é um pedido de produtor, então acredito que nem conta muito.

Enfim, nem teria muito do que falar, afinal é um documentário com show, bem feito, com bons depoimentos, boa música e filmado em 3D, porém dispensável assistir na tecnologia, pois não faz muita diferença não, mas como não veio em salas normais assistiremos mesmo pagando um pouco mais. Na minha opinião foi bacana para conhecer um pouco mais da artista, pois apenas ouço suas músicas mas nem o show que foi transmitido do Rock in Rio eu vi inteiro. Quem for fã com certeza sairá da sala satisfeito, quem não for pode até gostar um pouco mais da moça. Fico por aqui hoje, mas amanhã tem mais pessoal, então abraços e até mais.

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Adorável Pivellina

8/03/2012 08:35:00 PM |

É engraçado quando algumas pessoas confundem ficção com realidade e fica brigando com filmes e novelas, mas quando um filme é feito de forma tão real, sem os pontos de virada ou desfechos que tudo termina de forma comum sem nenhum choque como é na vida real ficamos decepcionados com o que vemos. "Adorável Pivellina" é bem isso, pois o filme até poderia ser surpreendente, mas começa de forma linear e acompanha o andamento de uma "família" num período de tempo que tentam deixar uma garotinha abandonada feliz com sua nova família sem que tenha nenhuma grande expressão para se tornar cinema.

O filme nos mostra Patti, uma artista de circo que mora com o marido em um trailer, encontra a pequena Asia, de dois anos, em um parque nos arredores de Roma. Junto com a menina veio apenas o bilhete da mãe avisando que a apanharia quando tivesse condição. Neste meio tempo, ela encanta Patti e sua vizinhança.

A história poderia ser legal, mas como disse ficou como se fosse uma novela mais puxada para o real, onde acontecem as coisas sem que você se sinta vendo um filme, parece que colocaram uma câmera atrás de uma família dessas que acha uma criança abandonada e faz de tudo para que a criança seja feliz, e só, mais nada que cative e empolgue. É bonitinho ver a criança feliz, alegre e querendo permanecer mais com as pessoas que estão lhe criando, mas um filme onde não tem reviravoltas nem nada que prenda o público acaba cansando um pouco. Fora que diferente do que estamos acostumados a ver em filmes e novelas, vemos uma Itália feia e suja.

As atuações são singelas e por serem bem próximas de uma realidade comovem com seus gestos. Alguns momentos podem parecer forçado, mas se formos à fundo podemos induzir que são pessoas reais mesmo interpretando de forma bem condizente como viveriam se aquilo acontecesse, mas ainda acho que faltou algo e para falar o que é estragaria o filme para aqueles que forem ver, mas o que já adiantei da falta de reviravoltas é o principal e acho que fez falta até para os atores.

Como disse a cenografia é algo que choca, pois nunca havia pensado, por ignorância até pois todo país tem lugares belos e lugares horríveis, e o que vemos é um lugar muito ruim de se viver, que faz o circo mambembe de "O Palhaço" parecer um Cirque du Soleil. Ótima produção que foi feita para retratar tudo da melhor forma real. A fotografia achei meio turva, mas acredito que seja por ser um filme que já tenha rodado bastante, e aliado à tomadas que não seriam o comum de um filme, tais quais seguindo uma pessoa com uma steadycam muito chacoalhante que não convence ficaram meio fora de foco.

Enfim, é um "filme" bonitinho, mas que deixa a realidade triste pela pobreza, mas alegra pelo ato singelo de mesmo sendo pobre querer dar o melhor para que uma criança abandonada fique feliz. É essa a lição que consegui tirar dele e só. Tirando isso não recomendo ver não, mas valeu para conhecer esse outro lado da Itália também. Bem é isso, mais um filme da maratona dessa semana assistido, e daqui a pouco tem mais um post aqui no blog. Até pessoal.


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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Deus da Carnificina

8/02/2012 08:31:00 PM |

Fazia tempo que um filme "cult" não me divertia tanto. Posso abrir o texto com essa frase com certeza, pois o filme "Deus da Carnificina" escolhido para abrir o 10° Festival de Cinema de Ribeirão Preto é um filme que normalmente as pessoas não assistiriam pela história, talvez sim pelo elenco recheado de oscarizados, mas que embora dramático tem uma liberdade cômica maravilhosa que faz rir do primeiro ato até o último de forma como raras comédias conseguem fazer.

O filme mostra que em Nova York, o casal Nancy e Alan Cowan vão até a casa de Penelope e Michael Longstreet. O motivo do encontro: o filho do primeiro casal agrediu o filho do segundo. Eles tentam resolver o assunto dentro das normas da educação e civilidade, mas, aos poucos, cada um perde o controle diante da situação.

Pelo roteiro ser adaptado de uma peça da Broadway ganhadora de inúmeros prêmios, Polanski foi genial ao montar um filme onde você se enxerga no meio de uma discussão que poderia acabar facilmente mas que não tem fim ao ser incrementada pelos dilemas do relacionamento matrimonial, o que era uma conversa consensual sobre os filhos se transforma numa imensa DR(discussão de relação) em conjunto. As tomadas de cena ambientadas praticamente num único cenário que também foi retirado do teatro nos faz envolver mais ainda com os personagens de forma que aqueles que gostam de uma boa briga(famosos por adorar botar fogo numa confusão) irão a cada golpe dialogado soltar um "NOSSA", "VIXE" e por aí vai.

Em questão de atuação, o quarteto principal e praticamente único, pois existem apenas vozes de outros atores nos telefones tirando eles, conseguem colocar em cena tudo de bom que sabem fazer e lhes renderam indicações e prêmios em outros filmes. É até difícil destacar qualquer um deles, pois Jodie Foster, Kate Winslet, Christopher Waltz e John C. Reilly literalmente detonam no segundo ato. Mas se me obrigassem a destacar um colocaria o papel de Christopher Waltz que consegue irritar qualquer ser humano com a quantidade que fala no celular no filme.

A parte cenográfica, embora seja passado quase que 99% do filme num único ambiente é bem incrementada, com elementos utilizáveis para dar um pouco mais de vida ao filme sem precisar que os atores se desloquem para que o filme tenha gás, e o melhor é que os elementos fazem parte à todo momento da história, interferindo ou incrementando o momento dos personagens, uma ótima sacada.

Enfim, poderia falar muito mais do filme, mas prefiro que todos vejam, pois é um filme que vale muito a pena. Agradável de assistir como poucos dramas conseguem ser. Caso não passe em nenhum festival em sua cidade, alugue o filme e veja, pois entra como mais um dos obrigatórios da grande lista de bons filmes que o diretor já fez. Bom, foi um ótimo início de semana cinematográfica que com o festival de cinema rolando por aqui além das estréias da semana, vocês até ficarão bravos com a quantidade de posts que colocarei no blog, mas o objetivo é que eu consiga ver tudo. Então até amanhã com 2 posts novos. Abraços pessoal.


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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

7/27/2012 09:35:00 PM |

Alguns filmes ficarão marcados na eternidade e Christopher Nolan pode dizer que seu nome acaba de ser colocado junto a grandiosos patamares da indústria do cinema. Se já havia feito dois excelentes filmes anteriores da trilogia, com "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" ele dirige um roteiro escrito a 6 mãos de forma brilhante e impecável, podendo ser engrandecido mais ainda com todos elementos possíveis de serem colocados num grande filme, tais quais uma trilha sonora arrasadora, atuações convincentes e perfeitas e efeitos visuais dosados na mesma quantidade de dramaticidade que o filme necessitava.

O filme nos mostra que Batman é perseguido pela lei depois de ser acusado de ter assassinado do promotor Harvey Dent. A busca, liderada por seu amigo Comissário Gordon, não chega a lugar algum, mas obriga o herói a abandonar sua identidade secreta. Em meio à dor pela morte de seu amor Rachel Dawes, oito anos se passam, até que o Homem-Morcego é obrigado a voltar à ativa quando o líder terrorista Banechega à Gotham City trazendo o caos e destruindo tudo a sua frente.

O interessante do roteiro escrito pelo próprio Christopher Nolan, seu irmão Jonathan Nolan e David Goyer é o que o diferencia de qualquer filme de super-herói, pois carrega uma carga dramática com enfoques em bons diálogos que a pancadaria, não que ela não esteja bem presente e otimamente coreografada, vira quase algo que não precisaria ter no filme para que saíssemos da sala de cinema apaixonados pelo filme. Tem todos elementos possíveis de um bom filme, a carga dramática pesada, alguns alívios cômicos bem de leve, tem altas emoções para que torçamos para dar certo e claro tem um bom vilão, ainda que o Coringa fique eternizado como o melhor de todos, que nos faz ficar com ódio e torcendo para se ferrar de uma forma colossal. Sem contar a quantidade de reviravoltas que tem no roteiro que é de brincar com a mente do espectador a todo momento.

As atuações estão colocadas na forma perfeita de ser fazer uma receita de bom filme. Todos os personagens você olha para eles e fala esse é o Batman, esse é o Gordon, esse é o Alfred, e por aí vai. E isso recai claro numa boa direção de atores, para que o elenco em si trabalhe para o filme. Como disse para alguns amigos, no segundo filme da trilogia o Batman mesmo acaba sumido no meio dos dois personagens principais que pra mim foram o Coringa e o Dent que transformaram o filme como sendo deles, agora nesse final apoteótico Nolan retorna o foco para Batman e Wayne assim como fez em Batman Begins e Christian Bale da conta completamente do recado sem exitar, fazendo uma interpretação dolorosa com momentos de alta emoção para sua atuação. Tom Hardy, embora irreconhecível atrás da máscara do Bane também tem diálogos ditos de forma bem impostada que a cada som emitido pela sua voz você fica com mais raiva dele. Gary Oldman faz seu Gordon de forma impecável de tal forma que o personagem veio crescendo na medida para ter sua penúltima cena mostrada através de um flashback incrível, que nem precisaria ser colocado, mas ajuda bem a quem não lembrar do primeiro filme. Anne Hathaway faz uma Selina "Mulher-Gato" que deixa todos os homens babando e quase pedindo para ser roubados por uma mulher daquela, claro sem precisar mostrar ela como uma gata e sim como uma gatuna que é a origem do personagem nos quadrinhos, e se seu pedido for aceito muito em breve pode protagonizar um filme solo da gatuna. Joseph Gordon-Levitt aparece bem no seu personagem e atua de forma correta e bem interessante, com falas precisas mostra que vem crescendo a cada filme que é colocado. Morgan Freeman não é tão aproveitado como nos outros filmes mas mesmo assim nas cenas que aparece mostra que é um tremendo de um ator, usando a sua comicidade sem precisar apelar para nada. Michael Caine também aparece pouco no filme, mas ficará na mente de todos como o Albert, sua cena final é muito boa e deixa um gostinho para se pensar. Marion Cotillard poderia ser melhor explorada, acabando sendo quase um personagem desnecessário, mas como seu personagem só é desenvolvido mesmo na segunda parte do filme ela consegue mostrar bem sua atuação nas cenas que está presente. Bom acho que dessa vez falei de todos os principais pois não tem como destacar um só, vale lembrar também da pontinha de Cillian Murphy, o espantalho dos filmes anteriores, que tenho certeza que caso Heather Ledge não tivesse morrido nessa cena que ele entra seria o Coringa no lugar. Outro ponto interessante é que Nolan trabalha em praticamente todos os seus filmes com um elenco fixo, alternando um ou outro ator, e isso é excelente, pois monta seu time.

A parte cenográfica do filme é impressionante, pois conseguiram mostrar uma cidade caótica completamente destruída pelo povo e por explosões que nem os filmes catástrofe conseguiram mostrar de forma tão real. Todo o visual é palpável de forma a se ver a degradação que quiseram mostrar. Os elementos visuais são diversificados de um modo que você pode sentir o ambiente. Os objetos computacionais inseridos tais como o veículo voador entre outros também estão bem encaixados com a história e não pagam gafe. A equipe de  efeitos especiais também trabalhou muito bem de forma que todos estão bem convincentes e fazem com que as explosões surtam como sendo extremamente reais. Como já fez em outros filmes Nolan colocou seu diretor de fotografia para trabalhar com uma paleta de cores bem escura o que poderia cansar mas pelo contrário o longa de quase 3 horas (2:45 para ser exato), passa quase imperceptível de rápido movimentando os olhos a todo momento para todo o canto sem pestanejar.

Um dos pontos de destaque do filme sem dúvida alguma está presente na trilha sonora de Hans Zimmer que faz algo que ecoa em nossos ouvidos ao mesmo tempo como uma lamúria e consequentemente emocionando em seguida. A cena na prisão é algo que arrepia só de lembrar, culminando em seu final num ápice de com certeza se emocionar. Fora as variações de uma trilha veloz, com outra lenta, encaixando momentos de silêncio absoluto que deixam o filme com sua cara. É com toda certeza uma trilha sonora para se ter em casa e ouvir repetidas vezes se lembrando do filme.

Enfim, poderia passar horas aqui escrevendo e falando sobre esse filmaço que pretendo ter em minha coleção sem dúvidas alguma, mas se falar muito mais estragaria com algum spoiler e estragaria a sessão de muitos que falo e peço que vejam o filme no cinema, pois vale cada centavo pago para se ver inclusive na maior tela possível e no melhor som que tiver em sua cidade, faça essa escolha e não se arrependerá. Ficamos agora na espera do que esse nobre senhor chamado Christofer Nolan vai nos trazer em breve, ficamos órfãos por enquanto de sua genialidade, mas seu desfecho foi excepcional e aqueles que não forem fortes o suficiente se prepare para se emocionar com tudo. Fico por aqui nesse único filme dessa semana, mas que valeu por vários. Abraços pessoal, desculpem o tamanho do texto e até breve.


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